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Itens de navegação em ecommerce: descubra as principais maneiras de implementar corretamente

NAVEGAÇÃO ECOMMERCE

Não é novidade que a experiência de compra do consumidor e navegação nos tempos atuais, em qualquer indústria, seja ela digital ou não, é um elemento extremamente importante na elaboração de estratégias que visam o aumento de receita. Entretanto, a indústria digital pede uma atenção ainda mais especial com relação a esse assunto. Isso porque percebe-se que existe um desafio maior na hora de promover uma jornada fluida e prazerosa para o consumidor sem a participação de um contato humano. Em uma loja física, por exemplo, facilmente a cordialidade de um atendente, uma música boa durante o tempo de espera na fila do caixa ou a rapidez do processo de pagamento podem garantir um bom índice de satisfação no final. Mas como fazer uma página na web gerar prazer e pertencimento, tudo isso com fluidez e intuitividade?

 

Felizmente, na era dos dados, não é preciso contar com achismos para responder essa pergunta, pois existe uma ciência já muito estudada e validada para ajudar os varejistas a entender a melhor forma de gerar experiências positivas no seu comércio eletrônico: a usabilidade.

 

Vamos encarar um site de comércio eletrônico inteiro como um produto digital único. Na hora de desenvolver um produto, é preciso pensar em cinco pilares essenciais que constituem o famoso growth framework, desenvolvido por Dave McClure, ou também popularmente conhecido como métricas pirata.

 

Esse nome popular é assim chamado pela sonoridade causada ao tentarmos utilizar a sigla gerada pelas iniciais de cada uma das seguintes palavras: Aquisição, Ativação, Retenção, Receita e Recomendação. Ou “piratamente” falando, AARRR. Juntos, estes termos foram o funil de crescimento de um produto digital.

 

A jornada do usuário de um produto digital (no nosso caso aqui presente, um comércio eletrônico) começa bem antes de ele abrir a página da web ou o aplicativo, e também não acaba no fim da primeira compra. É preciso pensar em cada uma das etapas do growth framework, e para cada uma delas, há itens de navegação que podem ser implementados estrategicamente visando o sucesso da experiência desse usuário e dos objetivos de negócio do varejista. 

 

Principais implementações de navegação em ecommerces para cada etapa do funil crescimento: 

 

A seguir, abaixo de cada uma das etapas do funil de crescimento, você vai encontrar as principais perguntas a serem respondidas na elaboração de estratégias para essa etapa, e também as principais implementações de frontend que podem ser utilizadas para trazer estes resultados esperados.

  • Aquisição:

Como os clientes podem nos encontrar e comprar nosso produto?

 

A priori, quando se pensa em experiência na jornada de compra, possivelmente a maioria das pessoas imagina que essa jornada se inicia no momento que o usuário abre o site para iniciar sua busca. Entretanto, ela se inicia a partir do momento que o usuário recebe algum estímulo no seu pensamento que pode o levar a buscar na web o melhor lugar para efetuar sua compra.

 

É daí que vem a importância das estratégias de SEO e ranqueamento das páginas do ecommerce no Google e em outros mecanismos de busca. Ferramentas como o Lighthouse podem contribuir para que se esteja sempre a par de como andam esses índices, e implementações de frontend que podem contribuir para esse bom ranqueamento são:

 

  • Descrição dos produtos realizadas de forma eficaz: para isso, é importante que o texto de descrição dos produtos esteja claro, bem organizado (de preferência em sessões divididas por subtítulos específicos), e que sejam utilizadas as palavras-chave que tem a maior chance de ser utilizadas pelo usuário nas suas buscas nos mecanismos externos ao site da loja.


  • Variações do mesmo produto dispostas na mesma página: diferentes SKUs de um mesmo produto possivelmente terão textos de descrição muito parecidos e palavras-chave iguais, ou seja, dispô-los em páginas diferentes pode fazer com que o mecanismo de busca do Google interprete como páginas duplicadas, plágio ou formas de manipular o buscador, que pode excluir ou diminuir drasticamente a posição destas páginas no ranqueamento.

 

  • Ativação

 

Como podemos facilitar os usuários a chegarem no “aha moment”?

 

Não é difícil encontrar perfis de usuários que entram nos sites de ecommerce com ideias vagas ou que, simultaneamente, estão realizando pesquisas em outros sites do mesmo segmento para tomar sua decisão final. Por isso, contar com a ajuda de conteúdos personalizados pode prender a atenção do usuário e facilitar seu processo de tomada de decisão. Sabendo que o preço é um dos fatores mais decisivos na hora de escolher o fornecedor de uma compra, uma implementação interessante para chegar a esse resultado é:

 

  • Comparador de produtos: essa estratégia é muito positiva para usuários que baseiam-se sobretudo no preço dos produtos para sua decisão. Para isso, é importante que o ecommerce escolha seus produtos mais competitivos para adicionar à essa estratégia, e adição de um link na página de produto posicionado próximo ao botão de comprar que direciona o usuário ao site comparador pode ajudar o usuário a iniciar seu processo de finalização de compra.

 

  • Retenção

 

Como podemos fazer para que estes usuários permaneçam conosco?

 

É possível falar de retenção de usuários em sites de ecommerce sob duas perspectivas principais: a retenção do usuário na navegação antes de sua compra, e a retenção do usuário na base de clientes após a realização de uma primeira compra. Aqui, tratando o site como um único produto digital, abordamos essencialmente o primeiro ponto descrito. 

 

Falando de reter o usuário na navegação, é preciso pensar em implementações que sobretudo visem não gerar retrabalho nas ações executadas pelo usuário, e o permitam chegar ao checkout de forma mais veloz, fluida e intuitiva. Para isso, é possível implementar:

 

  • Retenção de filtros aplicados em PLPs após saída da página: é comum que ao navegar por páginas de listagem de produto com filtros aplicados, os usuários entrem em páginas de produtos, vejam que preferem continuar sua busca a adicionar tal produto no carrinho, e retornem à PLP por meio do botão voltar do navegador. Caso ele precise reaplicar os filtros toda vez que efetuar essa manobra de retornar à PLP, isso pode gerar uma fricção grave na sua navegação e ele optar por deixar o site. 
  • Retenção do CEP na navegação do usuário após primeiro input: o mesmo pode ser aplicado ao descrever a importância da retenção do CEP. Comumente é possível inserir este dado na própria página de produto e calcular as condições de frete. Se o usuário já decidiu por adicionar esse produto ao carrinho tendo visualizado as condições, manter o CEP retido no checkout elimina um possível ruído entre o usuário e a finalização de compra, ajudando em sua retenção até o fim da jornada.


  • Receita

 

O que podemos fazer para aumentar a receita gerada por este usuário?

 

Talvez esta e a próxima sejam as etapas mais intuitivas e que tenham ações mais aparentemente óbvias. É de comum saber que vender para clientes que já fazem parte de sua base ou já se decidiram por você é mais barato que conquistar novos clientes, por isso é importante pensar em formas de facilitar o aumento do ticket médio das compras do mesmo usuário. Para isso, é possível implementar: 

 

  • Vitrines de up-sell na página de produto: é intuitivo do comportamento dos usuários rolar a página do produto para baixo para se ter o máximo de informações possíveis sobre sua possível compra. Logo abaixo da seção do botão de comprar, vitrines de up-sell contendo versões mais completas do produto, ou versões de maior valor agregado podem contribuir para o aumento de ticket desejado.
  • Vitrines de cross-sell na página de produto: essa vitrine já deve constar com produtos complementares ao produto principal, ou seja, produtos que não agem como substitutos. Por exemplo: mousepads, teclados e headsets na página de produto de um mouse em um site de eletrônicos; ou brincos, colares e anéis na página de produto de uma gargantilha em um site de moda e acessórios. 

 

Em ambos os casos, é importante que o valor dos produtos individuais mostrados na vitrine não ultrapasse o valor de 1,5 vezes o preço do produto principal da página.

 

  • Recomendação

 

O que podemos fazer para que este usuário traga novos usuários para nossa base? 

 

Por fim, sabemos que no final das contas a estratégia de marketing mais eficaz para a disseminação de um produto é um cliente satisfeito divulgando sua experiência positiva. Uma forma de facilitar o ato de um usuário feliz com sua compra é:

 

  • Links para compartilhamento direto nas páginas de produto: assim, com cerca de 2 cliques os usuários podem escolher a rede social de sua preferência e enviar o link direto da página do produto em questão para possíveis outros compradores, facilitando o aumento de tráfego orgânico no site e possibilitando a chance do aumento dos números de vendas. 

 

É importante mencionar que aqui estão listadas diversas estratégias de implementação de frontend que mostram gerar resultados concretos na realidade do comércio digital na grande maioria dos casos, mas é sempre importante se atentar ao comportamento específico na navegação do usuário do seu segmento e realizar testes para que as hipóteses levantadas sejam válidas. A geração e o acompanhamento de dados de tráfego e visitas são bons balizadores para checar se as suas atuais implementações estão trazendo o resultado esperado. Igualar a importância entre operação e usabilidade, sem dúvida, é o caminho para o alcance dos melhores resultados.

 

Quer esses e mais resultados no seu ecommerce? Entre em contato com a ESHOPPER!

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